GP Azerbaijão 2025: Verstappen vence, Williams volta ao pódio e Norris lidera treinos

GP Azerbaijão 2025: Verstappen vence, Williams volta ao pódio e Norris lidera treinos
  • out, 5 2025
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Quando Lando Norris, piloto da McLaren liderou o primeiro treino livre do GP do Azerbaijão 2025 Circuito Urbano de Baku, a madrugada de sexta‑feira trouxe mais um capítulo emocionante na 17ª rodada do Fórmula 1. O evento, oficialmente Formula 1 Qatar Airways Azerbaijan Grand Prix 2025, ocorreu entre 19 e 21 de setembro, atraindo fãs de todo o globo para a capital azerbaijana.

Histórico do Grande Prêmio de Baku

Desde sua estreia em 2016, o circuito de rua de Baku tem uma reputação de ser um dos mais desafiadores do calendário: curvas estreitas que exigem precisão milimétrica e uma reta de quase 2 km que permite velocidades superiores a 350 km/h. Pilotos já perdoaram poucos erros; o recorde de volta mais rápida ainda pertence a Charles Leclerc, que marcou 1:43.009 em 2019.

Nas edições anteriores, nomes como Sergio Pérez (2023, 2021) e Lewis Hamilton (2018) já se consagraram na pista cheia de torres e arranha‑céus. A vitória de Max Verstappen em 2022 marcava seu segundo triunfo no circuito.

Cronograma e detalhes dos treinos

O primeiro practice (P1) iniciou às 12:30 local (01:30‑02:30 de Brasília). Oscar Piastri, então líder do campeonato, sofreu um acidente na primeira volta, o que acabou forçando sua retirada – seu primeiro DNF desde o GP dos EUA de 2023.

  • P1 – 19/09, 12:30 (UTC+4): liderado por Lando Norris (McLaren), seguido por Oscar Piastri e Charles Leclerc (Ferrari).
  • P2 – 19/09, 16:00 (UTC+4): dominado por Lewis Hamilton (Ferrari), com Charles Leclerc e George Russell (Mercedes) completando o top‑3.
  • P3 – 20/09, 12:30 (UTC+4): novamente cabeça de lista para Lando Norris, desta vez com Max Verstappen (Red Bull) e Oscar Piastri nos três primeiros lugares.

O P1 foi interrompido por uma bandeira vermelha prolongada depois que detritos da pista foram espalhados por um acidente “fantasma”. Problemas com as zebras de segurança na curva 16 também atrasaram o recomeço, provocando frustração nas equipes.

Classificação e corrida

Na sessão de qualificação – realizada na tarde de sábado, 20 de setembro – Max Verstappen cravou 1:41.117, garantindo a pole position. Atrás dele, Charles Leclerc chegou a 1:41.595 e George Russell completou o podio de classificação com 1:41.707.

O domingo trouxe a largada às 12:00 BST (07:00 ET). A construção da corrida foi típica de Baku: ritmo explosivo nas retas e momentos críticos nas "cobras" do setor 1. Verstappen manteve a vantagem, cruzou a linha de chegada em 1h 28m 32s, conquistando seu sexto Grand Chelem da temporada. Atrás dele, George Russell chegou 14.609 segundos depois – seu melhor resultado até então no circuito – e Carlos Sainz Jr. completou o podio representando a Williams. Foi a primeira subida ao pódio da equipe desde o GP da Bélgica de 2021 (corrida encurtada) e a primeira em corrida completa desde 2017.

Em posições subsequentes, Kimi Antonelli ficou em quarto, Liam Lawson em quinto, mostrando a profundidade de talentos emergentes.

Reações e análises

Reações e análises

Nas entrevistas pós‑corrida, Verstappen agradeceu à equipe Red Bull pela estratégia "on‑point" e destacou a importância de manter a calma nas curvas de alta velocidade. "Baku nunca perdoa um erro, mas também recompensa quem tem confiança na própria velocidade", disse o holandês.

Russell elogiou a corrida da Mercedes e ressaltou que o segundo lugar reforça a luta pelo campeonato: "Estamos cada vez mais próximos do líder, o que nos dá um impulso extra para as próximas etapas".

A diretoria da Williams comemorou o pódio como "um marco histórico que revigora a confiança da equipe e abre caminho para um futuro mais competitivo".

Oscar Piastri manifestou frustração com o acidente, mas prometeu voltar mais forte: "Não foi o dia que eu esperava, mas a temporada ainda tem muitas corridas e ainda podemos lutar pelo título".

Próximos passos e panorama da temporada

Com a vitória em Baku, Verstappen amplia sua vantagem no campeonato, mas ainda enfrenta a ameaça de Russell e o ressurgimento de Lewis Hamilton, que ainda busca recuperar o ritmo após um fim de semana morno. Os próximos destinos – Singapura e Japão – prometem novas estratégias de pit‑stop e ajustes de aerodinâmica, fundamentais para manter a competitividade.

Para os fãs que perderam a transmissão ao vivo, a lista de canais oficiais inclui o F1 TV Pro, a rede Globo Esporte no Brasil (horário de Brasília) e o serviço de streaming Sling TV nos EUA. O calendário completo da temporada 2025 pode ser consultado no site da Formula 1, com detalhes de horário e pacote de transmissão.

Frequently Asked Questions

Como a vitória de Verstappen afeta sua posição no campeonato?

A vitória em Baku deu a Verstappen 25 pontos, ampliando sua vantagem para 45 sobre o segundo colocado. Isso cria um colchão confortável, mas ainda há seis corridas, então a disputa continua acirrada.

Por que o pódio da Williams é tão significativo?

Era a primeira vez que a equipe subiu ao pódio em uma corrida completa desde 2017. O resultado revitaliza a moral da equipe, atrai novos patrocinadores e demonstra que o investimento em desenvolvimento do carro está dando frutos.

Qual foi o maior problema técnico nos treinos?

Na sexta‑feira, a bandeira vermelha foi acionada por detritos na pista e, em seguida, por falha nas zebras de segurança na curva 16, atrasando o P1 em quase 15 minutos. Equipes relataram que a limpeza demorou mais que o esperado.

Como o acidente de Oscar Piastri pode impactar sua campanha?

Piastri perdeu pontos valiosos e rompeu a sequência de chegadas ao pódio. Se a equipe McLaren reparar o carro rapidamente, ele ainda tem chances de recuperar posições nas próximas corridas.

Onde assistir ao GP do Azerbaijão ao vivo?

No Brasil, o evento foi transmitido pela Globo Esporte em horário de Brasília; nos EUA, a cobertura ficou a cargo da ESPN e da plataforma streaming F1 TV Pro. Também é possível seguir a corrida em tempo real pelo aplicativo oficial da F1.

15 Comentários

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    Rael Rojas

    outubro 5, 2025 AT 06:48

    Ah, Baku, aquele templo de asfalto onde a velocidade encontra a vulnerabilidade humana. Cada curva é um verso de um poema que só os audazes entendem, mas que muita gente pisca e deixa passar.
    Verstappen, como sempre, foi o arauto da nova era, mas não podemos esquecer que o próprio circuito tem uma alma que pune a arrogância.
    Edward Norris, ao liderar o treino, mostrou que o futuro não está monopolizado por uma única coroa, ainda que a Red Bull pareça invencível.
    E ainda tem o medo sutil das zebras de segurança, que mais parecem fantasmas de um passado esquecido.
    O acidente do Piastri, tão inesperado quanto a falta de um ponto num gráfico, nos lembra que o destino dos pilotos é tão volátil quanto o vento em Baku.
    Williams, enfim, volta ao pódio; será esse o despertar de uma nova constelação?
    Mas a questão maior permanece: o que ainda está por trás das decisões estratégicas da Red Bull que os manteve tão "on‑point"?
    Talvez nunca saibamos, pois a velocidade apaga as pistas tão rápido quanto o próprio tempo.

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    Barbara Sampaio

    outubro 5, 2025 AT 20:41

    Gente, se alguém ficou perdido nos detalhes técnicos, segue um resumão: o P1 foi interrompido por detritos e a falha nas zebras acabou atrasando tudo em quase 15 minutos. Isso impactou a estratégia de pit‑stop de várias equipes, especialmente da McLaren que tinha o Piastri como esperança naquele fim de semana.
    No treino, o Norris dominou porque o carro estava bem ajustado nas retas longas de Baku, enquanto o Verstappen mostrou que a Red Bull ainda tem a aerodinâmica afiada.
    Para quem quer acompanhar a corrida novamente, os streams oficiais são F1 TV Pro, Globo Esporte no Brasil e ESPN nos EUA.
    Além disso, o ponto importante: a vitória de Verstappen já aumenta a diferença no campeonato para 45 pontos, mas a luta ainda está longe de acabar, principalmente com a ascensão de Russell e o retorno de Hamilton.
    Qualquer dúvida, só perguntar aqui que a gente tenta esclarecer!

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    Eduarda Ruiz Gordon

    outubro 6, 2025 AT 10:34

    Que bela volta da Williams, finalmente no pódio!

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    Thaissa Ferreira

    outubro 7, 2025 AT 00:28

    Concordo com o ponto sobre a precisão nas curvas: um exato alinhamento pode mudar tudo.

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    Miguel Barreto

    outubro 7, 2025 AT 14:21

    Olha, a análise da Barbara foi bem completa, mas vale lembrar que o Piastri tem um potencial enorme; se a McLaren consertar o carro rápido, ele ainda pode virar o jogo nas próximas corridas. Enquanto isso, o apoio moral da equipe é essencial pra ele não perder a confiança.

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    Matteus Slivo

    outubro 8, 2025 AT 04:14

    Refletindo sobre o desfecho da corrida, percebo que a vitória de Verstappen não é apenas fruto de potência bruta, mas de um equilíbrio metafísico entre engenharia e confiança psicológica. O piloto holandês parece encarnar a ideia de que o medo deve ser canalizado, não eliminado. Em contraste, a Williams demonstra que a resiliência institucional pode manifestar-se finalmente em resultados tangíveis. Cada equipe tem seu próprio paradigma de sucesso, e Baku nos serve como laboratório de experimentos extremos.

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    Anne Karollynne Castro Monteiro

    outubro 8, 2025 AT 18:08

    Eu sempre suspeito que esses "acidentes fantasma" sejam manipulados por quem controla as corridas. Não é à toa que nunca vemos fotos claras das zebras falhando.

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    Pedro Washington Almeida Junior

    outubro 9, 2025 AT 08:01

    Olha, eu vejo o que o Matteus disse, mas acho que o foco nas conspiracões tira o brilho da corrida. Baku tem problemas, sim, mas a maioria dos atrasos vem da logística, não de alguma trama secreta. A verdade é que os times ainda têm que lidar com a imprevisibilidade do circuito.

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    Marko Mello

    outubro 9, 2025 AT 21:54

    Quando se contempla a grandiosidade da Fórmula 1, especialmente em um palco tão singular como o Circuito de Baku, somos convidados a mergulhar em uma tapeçaria de narrativas que transcendem o mero espetáculo mecânico.
    A primeira camada revela a pura excelência técnica: motores que rugem como titãs, aerodinâmica esculpida com a precisão de um cirurgião e pneus que, sob pressão, transformam o asfalto em um mar de possibilidades.
    A seguir, surge o drama humano, onde pilotos como Max Verstappen e Lando Norris encarnam a eterna luta entre a ambição cega e a disciplina meticulosa.
    Ademais, a aparição inesperada do Williams no pódio remete a uma história de superação que lembra os épicos mitológicos, onde o herói ressuscita das cinzas da própria história.
    Não podemos ignorar, porém, o papel das equipes de apoio, que, como artesões invisíveis, ajustam cada parafuso para evitar a catástrofe.
    A falha das zebras de segurança, embora pareça apenas um inconveniente logístico, simboliza a fragilidade das estruturas humanas perante a imprevisibilidade da natureza.
    E, claro, o acidente de Oscar Piastri serve como lembrete de que o risco sempre ronda, mesmo nos momentos de aparente tranquilidade.
    É inexorável reconhecer que o campeonato é uma maratona de resistência psicológica, onde cada ponto ganho ou perdido influencia o equilíbrio mental dos competidores.
    Portanto, a vitória do Verstappen não é meramente um ponto a mais, mas um reflexo da sua capacidade de conduzir não só um carro, mas também sua própria narrativa de poder.
    Se considerarmos o contexto histórico, vemos que Baku tem sido palco de reviravoltas inesperadas, onde a velocidade pode ser tanto benção quanto maldição.
    A presença de George Russell no segundo lugar demonstra que a Mercedes ainda tem fôlego para desafiar a supremacia da Red Bull.
    Talvez, nos próximos GPs em Singapura e Japão, a estratégia de pit‑stop se torne o fator decisivo, lembrando que a engenharia aerodinâmica está em constante evolução.
    Em última análise, a F1 se apresenta como um microcosmo da sociedade, onde competição, cooperação, tecnologia e emoção se entrelaçam de forma indissociável.
    Assim, ao assistirmos às corridas, somos convidados a refletir sobre nossos próprios limites e aspirações, inspirados pelas jornadas que estes pilotos empreendem a cada volta.

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    robson sampaio

    outubro 10, 2025 AT 11:48

    Essa análise do Marko é boa, mas vamos combinar: todo esse discurso poético não muda o fato de que o time da Red Bull tem um orçamento que deixa a maioria das equipes na poeira.

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    Portal WazzStaff

    outubro 11, 2025 AT 01:41

    Entendo seu ponto, robson, porém o dinheiro não substitui a inteligência da estratégia de pista. Cada equipe tem suas fortalezas, e às vezes uma boa decisão de pit‑stop supera um orçamento maior.

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    Anne Princess

    outubro 11, 2025 AT 15:34

    Vocês acham que a Williams merece aplausos? Isso é propaganda! Eles ainda são um bando de "garotos" que não conseguem nem lidar com a pressão.

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    Maria Eduarda Broering Andrade

    outubro 12, 2025 AT 05:28

    Olha, eu não dei muita bandeira a esse elogio exagerado à Williams. Pode ser que o carro esteja melhor, mas ainda falta consistência nos treinos. É mais um flash do que uma mudança real.

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    Adriano Soares

    outubro 12, 2025 AT 19:21

    Vale lembrar que cada pódio traz mais visibilidade e, consequentemente, pode atrair patrocinadores que reforcem o desenvolvimento da equipe.

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    Caio Augusto

    outubro 13, 2025 AT 09:14

    Agradeço o ponto levantado pelo Adriano. De fato, o apoio de patrocinadores pode ser decisivo, mas também é crucial que a equipe mantenha a estabilidade técnica para transformar essa visibilidade em resultados consistentes nas próximas corridas.

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