Um Rival Implacável: Benfica Vira o Jogo Contra o Monaco
Foi uma noite dramática no Stade Louis-II, onde o AS Monaco sofreu uma derrota dolorosa de 3-2 para o Benfica na UEFA Champions League. O jogo aconteceu no dia 27 de novembro de 2024, atraindo uma multidão de 13.581 espectadores. O Monaco começou forte, dominando as ações iniciais e correndo para a frente com confiança. Eles conquistaram o primeiro gol logo aos 13 minutos. Eliesse Ben Seghir, com um movimento elegante e precisão cirúrgica, colocou a bola no fundo das redes, estabelecendo uma liderança inicial. Soungoutou Magassa ampliou a vantagem no segundo tempo, aos 68 minutos, fazendo parecer que a noite seria favorável para os monegascos.
No entanto, a história começou a mudar aos 48 minutos quando Vangelis Pavlidis, do Benfica, encontrou uma brecha na defesa do Monaco e se aproveitou para marcar o primeiro dos benfiquistas. A partida mudou drasticamente após um momento crucial aos 58 minutos, quando Wilfried Singo foi expulso por uma falta dura, deixando o Monaco com dez em campo. A ausência de um jogador chave no setor defensivo do Monaco foi severamente sentida quando Benfica começou a intensificar seu ataque.
Estratégia e Resiliência
A determinação do Benfica em buscar a vitória ficou evidente e foi recompensada nos minutos finais. Arthur Cabral empatou aos 84 minutos, com uma finalização impecável, antes de Zeki Amdouni virar o jogo de vez aos 88 minutos, aproveitando um contra-ataque letal. O herói discreto do time português foi Angel Di Maria, que desempenhou um papel fundamental ao fornecer as assistências cruciais para os gols de Cabral e Amdouni. A coordenação entre os atacantes do Benfica foi exemplar, ilustrando uma mentalidade de nunca desistir.
Análise e Implicações para o Monaco
A derrota para o Benfica manteve o Monaco na oitava posição na fase de grupos com 10 pontos. Embora muitos torcedores tenham celebrado o desempenho inicial e a habilidade de alguns dos talentos emergentes do clube como Ben Seghir e Magassa, a instabilidade defensiva e a incapacidade de manter a liderança demonstraram áreas que necessitam de aprimoramento. O técnico enfrentará críticas relacionadas às decisões táticas, especialmente após a expulsão que deixou o time em desvantagem numérica.
Nesse confronto acirrado, o Monaco demonstrou habilidades promissoras, mas também revelou vulnerabilidades que podem ser fatais em partidas decisivas. A capacidade de se preparar para cenários imprevistos e adequar a estratégia às situações dinâmicas do jogo será crucial nas futuras disputas pela Liga dos Campeões. Para os jogadores, essa partida servirá como experiência e aprendizado na busca incessante por melhorias.