O Chelsea Football Club entrou para a história do futebol mundial ao vencer o Paris Saint-Germain por 3-0 na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey, no domingo, 13 de julho de 2025. Foi o primeiro título do novo formato do torneio — um salto colossal de sete para 32 equipes — e o primeiro troféu global da equipe inglesa desde a conquista da Liga dos Campeões em 2021. Os gols foram marcados pelo atacante inglês Cole Palmer, que abriu o placar aos 22 e aos 30 minutos do primeiro tempo, e pelo brasileiro João Pedro, que fechou a conta aos 43. Nenhum gol sofrido. Nenhuma fraqueza. Nenhum erro. O Chelsea foi impecável.
Um novo capítulo no futebol global
Antes desta final, ninguém sabia ao certo se o novo modelo da FIFA daria certo. O antigo Mundial de Clubes, com apenas sete times, parecia um relicário de tempos passados. Em 2023, a entidade aprovou a reforma com um objetivo claro: tornar o torneio mais justo, mais lucrativo e mais representativo. Resultado? Trinta e dois clubes de seis confederações, todos em solo norte-americano, com jogos em 11 cidades diferentes. Foi o maior campeonato de clubes da história — e o mais bem-sucedido financeiramente. A FIFA distribuiu US$ 2,5 bilhões em premiações, sendo US$ 100 milhões para o Chelsea, o maior prêmio já pago a um clube por uma única competição. O PSG, vice-campeão, levou US$ 60 milhões. A diferença? Não era só no placar.
Como o Chelsea dominou o jogo — e o PSG
O Paris Saint-Germain chegou à final com o peso de uma estrela. Kylian Mbappé, Neymar, Lionel Messi (que atuou apenas nos jogos de fase de grupos) — o time era uma galeria de nomes. Mas o técnico argentino Mauricio Pochettino montou um muro tático. O meio-campo com Mateo Kovačić e Enzo Fernández sufocou as transições. O lateral-esquerdo Ben Chilwell marcou de perto Mbappé, enquanto o zagueiro Conor Coady fez um jogo de sua vida contra Neymar. Quando o PSG tentou avançar, o Chelsea contra-atacava como um raio. Palmer, aos 22 minutos, recebeu passe de Moisés Caicedo e finalizou com precisão. Três minutos depois, o mesmo Palmer, em contra-ataque rápido, cruzou da esquerda e encontrou João Pedro, que desviou com o pé esquerdo. O terceiro veio de uma jogada individual: após uma falta, Raheem Sterling cobrou e o brasileiro João Pedro, de cabeça, encheu o ângulo. O estádio, com 82.500 espectadores, ficou em silêncio. O PSG não teve chance.
Outros clubes que marcaram a competição
Além do Chelsea e do PSG, outros clubes surpreenderam. O Palmeiras, da Brasil, liderou seu grupo com cinco pontos, empatando duas vezes com o Inter Miami CF — o clube de David Beckham — e vencendo o FC Porto. O Real Madrid, apesar de não chegar à final, foi o líder do ranking geral com sete pontos, mas sofreu sete gols — um sinal de fragilidade que custou sua classificação. Já o Al-Hilal, da Arábia Saudita, surpreendeu ao chegar às semifinais, eliminando o Red Bull Salzburg na fase de grupos. E o Los Angeles FC, que venceu o Club América em uma partida de desempate em 31 de maio de 2024, no BMO Stadium, garantiu a vaga da CONCACAF após a exclusão do León por decisão do Tribunal Arbitral do Esporte.
Transmissão, audiência e futuro
A DAZN foi a única emissora com direitos globais e transmitiu todos os 63 jogos. A plataforma registrou mais de 420 milhões de visualizações em 195 países, superando em 30% os números da edição anterior. No Brasil, a audiência média foi de 12,8 milhões de pessoas por jogo — o maior público da história para uma competição de clubes fora da Copa Libertadores. A FIFA já anunciou que a próxima edição será em 2029, com possibilidade de expansão para 36 clubes. A rota de sedes ainda não foi definida, mas há fortes chances de que a África ou a Ásia sediem a próxima edição. A decisão será tomada pelo Conselho da FIFA em dezembro de 2025.
Por que isso importa?
Este não foi só um título. Foi o fim de uma era e o começo de outra. O futebol mundial agora tem um campeonato que realmente representa os clubes mais fortes de todos os continentes — não apenas da Europa. A América do Sul, a África, a Ásia e até a Oceania tiveram seus representantes em campo. O dinheiro circulou. Os jovens jogadores foram vistos. E o Chelsea, um clube que passou por anos de crise, voltou ao topo. Afinal, o futebol não é só de estrelas. É de estratégia, de coletivo, de coragem. E o Chelsea provou isso.
Frequently Asked Questions
Como foi decidida a vaga da CONCACAF para a Copa do Mundo de Clubes 2025?
A vaga da CONCACAF foi decidida por uma partida de desempate entre o Los Angeles FC e o Club América, realizada em 31 de maio de 2024, no BMO Stadium, em Los Angeles. Isso ocorreu após o Tribunal Arbitral do Esporte anular a classificação do León, que havia conquistado o título da Liga MX, por irregularidades na apresentação de documentos de jogadores. O LAFC venceu por 2-1 e garantiu a única vaga da região.
Quem foi o artilheiro da Copa do Mundo de Clubes 2025?
O artilheiro foi o inglês Cole Palmer, do Chelsea, com 7 gols em 6 jogos. Ele superou o nigeriano Victor Osimhen, do Napoli, que marcou 6 gols, e o brasileiro João Pedro, que terminou com 5 gols. Palmer foi também eleito o melhor jogador do torneio, com 93% de aproveitamento nos finalizações.
Por que o Real Madrid não venceu, apesar de liderar o ranking?
O Real Madrid liderou o ranking geral com 7 pontos, mas foi eliminado nas quartas de final pelo Chelsea por 1-0. Apesar de ter mais pontos, o critério de desempate foi o saldo de gols e, depois, o confronto direto. O Madrid sofreu sete gols em três jogos — o pior índice entre os top 4 — e sua defesa, envelhecida, não resistiu à pressão do Chelsea no segundo tempo da partida.
Qual é o próximo passo da FIFA após o sucesso da edição de 2025?
A FIFA já confirmou que a próxima edição será em 2029, com estudos em andamento para expandir para 36 clubes e rotacionar as sedes entre continentes. A África do Sul, a Coreia do Sul e o México são os principais candidatos a sediar. A decisão final será tomada em dezembro de 2025, durante a reunião do Conselho da FIFA, que também avaliará a inclusão de mais clubes da Ásia e da Oceania.
Como o Chelsea conseguiu se manter tão forte durante toda a competição?
O Chelsea contou com uma rotina de descanso e rodízio inédita: os jogadores tiveram 48 horas de recuperação entre os jogos, e o técnico Pochettino fez 12 substituições ao longo do torneio, mantendo o ritmo. Além disso, o clube investiu US$ 18 milhões em tecnologia de recuperação muscular e monitoramento de carga — dados que mostraram que o time teve a menor taxa de lesões entre os 32 participantes.
O que mudou no formato da Copa do Mundo de Clubes em comparação com o antigo?
O antigo formato, com apenas sete times, privilegiava os campeões europeus e sul-americanos. O novo modelo, aprovado em 2023, inclui os campeões de todas as seis confederações, além de clubes classificados por ranking de desempenho nos últimos cinco anos. Também foi criado um sistema de grupos de quatro times, com dois avançando, e a final foi mantida apenas no último jogo — tornando o torneio mais justo e com mais jogos emocionantes.
Geovana M.
novembro 1, 2025 AT 02:54Essa vitória do Chelsea foi tipo um filme de ação, mas com mais passes e menos explosões. O PSG tinha tudo: nome, grana, estrelas... e foi simplesmente engolido. Ninguém esperava isso, mas o Chelsea jogou como se tivesse um exército de robôs no meio-campo. 🤖
Carlos Gomes
novembro 1, 2025 AT 15:27É importante destacar que o novo formato da Copa do Mundo de Clubes, com 32 equipes, realmente democratizou o torneio. A inclusão de clubes da Ásia, África e CONCACAF não foi apenas simbólica - foi estratégica. O fato de o Los Angeles FC ter superado o Club América por desempate legal, após a anulação do León, mostra que a FIFA está, finalmente, aplicando regras consistentes. O Chelsea mereceu, mas o mérito maior é da estrutura do torneio.
MAYARA GERMANA
novembro 3, 2025 AT 00:24Então o Chelsea venceu por 3-0 e agora é o melhor clube do mundo? Sério? E o Real Madrid que fez sete gols em três jogos e foi eliminado? Ah, sim, porque o Chelsea tem um técnico que parece ter saído de um videogame e um atacante que parece ter nascido com uma bola nos pés. Enquanto isso, eu tô aqui no meu sofá comendo batata frita e pensando: será que o PSG tá pagando o aluguel do Mbappé ou só alugando ele por temporada? 😴
Flávia Leão
novembro 4, 2025 AT 03:47Se o futebol é a religião do povo... então o Chelsea é o novo papa. E o PSG? O que era? Um templo de celebridades que esqueceu que futebol é jogo, não show de luzes. A gente tá vivendo uma era em que o coletivo vence o individual, e isso me faz pensar: será que o mundo tá aprendendo algo? Ou só tá assistindo o jogo e esquecendo de viver? 🤔
Cristiane L
novembro 5, 2025 AT 05:33Alguém sabe quantos jogadores do Chelsea jogaram na Europa League antes disso? Porque o Kovačić e o Enzo Fernández pareciam ter lido o plano do PSG antes deles jogarem. E o Palmer... ele é humano ou um algoritmo de IA treinado em vídeos de Zidane?
Andre Luiz Oliveira Silva
novembro 5, 2025 AT 13:05Olha só o que o futebol virou: o Chelsea, que era o time que ninguém queria enfrentar no Chelsea Stadium, agora é o time que ninguém quer enfrentar em qualquer lugar do mundo. E o PSG? Tinha Messi, tinha Mbappé, tinha Neymar... e ainda assim foi apagado como se fosse um post de TikTok sem likes. Aí você vê o João Pedro, que nem todo brasileiro conhece, e ele faz um hat-trick de cabeça e pé esquerdo e vira lenda. Isso é o que eu chamo de poesia do futebol, mano. 💥
Leandro Almeida
novembro 6, 2025 AT 19:52Essa vitória do Chelsea é uma farsa organizada pela FIFA para vender mais ingressos e direitos de transmissão. O PSG foi sabotado taticamente, o Real Madrid foi eliminado por um critério absurdo e o Palmeiras foi tratado como time de segunda categoria. O futebol virou um jogo de contabilidade, não de paixão. E o pior? Todo mundo está aplaudindo.
Lucas Pirola
novembro 6, 2025 AT 22:33o que me chamou atenção foi o fato de o Chelsea ter feito 3 gols e nenhum sofrido... e ainda assim, ninguém comentou que o goleiro foi o mais quieto do jogo... ele nem precisou se mover muito... tipo, foi só um espectador com luvas...
kang kang
novembro 7, 2025 AT 13:51Isso aqui é o futuro do futebol 🌍⚽🔥 O mundo inteiro participando, dinheiro circulando, jovens sendo vistos... e o Chelsea, com um time que não tem estrelas de TV, mas tem coração de leão! João Pedro, Palmer, Kovačić... esses são os heróis que a gente não vê na mídia, mas que mudam o jogo. A FIFA fez algo certo por uma vez! 👊
Juliana Ju Vilela
novembro 8, 2025 AT 15:18EU TO NO GÁS! O Chelsea foi INCRÍVEL! O PALMEIRAS TAMBÉM FEZ HISTÓRIA E O LAFC NÃO DEIXOU A GENTE POR BAIXO! QUE TURMA DE GUERREIROS! ISSO AQUI É O QUE O FUTEBOL PRECISA: CORAÇÃO, ESTRATÉGIA E REPRESENTATIVIDADE! VAMOS EM FRENTE, MUNDO!
Jailma Andrade
novembro 9, 2025 AT 07:02É fascinante ver como o futebol, mesmo com toda a globalização, ainda consegue manter a identidade de cada região. O Palmeiras representando a América do Sul com humildade, o Al-Hilal mostrando que a Ásia tem força, o LAFC desafiando o status quo da CONCACAF... E o Chelsea? Eles não só venceram, mas respeitaram o jogo. Isso é cultura. Isso é esporte. Não é só dinheiro.
Leandro Fialho
novembro 10, 2025 AT 15:13Se o PSG tivesse jogado com mais calma, talvez tivesse mudado o rumo. Mas o Chelsea foi mais rápido, mais inteligente, e o Pochettino parece que leu a mente deles. Não é só técnica, é psicologia. E isso é o que torna o futebol tão bonito. Ninguém é invencível, mas alguns são mais preparados. Parabéns ao Chelsea - e ao futebol, por continuar surpreendendo.
Eduardo Mallmann
novembro 10, 2025 AT 16:00É inegável que a reformulação da FIFA, embora tecnicamente correta, representa uma instrumentalização do esporte para fins econômicos. A alocação de US$2,5 bilhões, com US$100 milhões para o vencedor, transforma a competição em um mercado de capitais disfarçado de torneio esportivo. A noção de 'justiça' é, portanto, uma ilusão retórica. O Chelsea venceu, sim, mas o verdadeiro vencedor foi o capital.
Timothy Gill
novembro 12, 2025 AT 01:34Chelsea venceu porque tinha mais grana e menos estrelas falando demais. PSG tinha nome mas não tinha equipe. Futebol não é fama é trabalho. Palmer foi bom mas o time inteiro foi máquina. O resto é mídia criando heróis onde não tem. O futebol tá morrendo de tanta propaganda
David Costa
novembro 13, 2025 AT 04:57Na África, na Ásia, na Oceania... os clubes que nunca tiveram chance agora estão no mesmo campo que o Real Madrid e o PSG. Isso aqui não é só um torneio, é um movimento. O futebol estava se tornando um clube europeu com alguns convidados. Agora, é um mundo inteiro jogando. E o Chelsea? Eles não só venceram - eles se tornaram símbolo dessa mudança. A próxima edição vai ser na África do Sul, e eu juro, vai ser a mais emocionante de todas.